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sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Espírito da Liturgia

Lex Orandi, Lex Credendi

Introdução: Espírito da liturgia, antípoda do espírito moderno.

Haverá certa dificuldade de se imbuir do espirito da liturgia por causa do espírito moderno, estamos mergulhados nele, todos os nossos hábitos são de algum modo influenciados.
O espírito moderno em resumo é imanentista, nele somos crentes que somos a causa de nós, que nos auto-realizamos, que religião é self-service das nossas necessidades, enfim todos "são como deuses", o espírito da revolução é cultivado com essa finalidade: tomarmos o lugar de Deus tal qual quis Lúcifer, o anjo caído. 

...
Sabeis que missa nova é que diz o povo?
E o órgão colossal que, em breve, vai soar?
Qual é o novo altar e o Evangelho novo?
E o tema do sermão que às gentes vai pregar?
O Evangelho novo é a bíblia da Igualdade:
Justiça, é esse o tema imenso do sermão:
A missa nova, essa é a missa da Liberdade:
E o órgão a acompanhar… a voz da Revolução!
                       (Antero de Quental. Odes modernas, 1861)

O espírito litúrgico verdadeiro é o oposto, é transcendente, é justo, o homem pecador se humilha e Deus é glorificado. 


Sempre lembro que a virtude da humildade, variante da justiça, compartilha a raiz de homem, que é húmus, feito de terra, ser humilde é ser homem, nem mais nem menos. Na filosofia, sem querer, Sócrates faz um ato de humildade no "homem conhece-te a ti mesmo", pois enfim chega ele em grande sabedoria.

Houveram tantas rupturas e tantas novidades descartáveis que somos em grande parte uma geração vazia, sem tradição nenhuma. Costumo dizer que há um vácuo entre nós e a década de 60, esse tentamos preencher com retalhos de estudos. Nossa memória foi dissolvida, a chamada pós-modernidade vive de fragmentos. Os modernistas nos deixaram de herança muitas ruínas. Então para entender o espírito da liturgia temos esse agravado.

Para entender melhor a modernidade proponho outras aula sobre outras literaturas. Alguns autores com a Francis Yates afirmam que a modernidade é a magia com gnose, o próprio o Olavo em vídeo afirma que nossa cultura é 80% influenciada pela gnose, não cabendo portanto a liturgia no final das contas. Gnose é o conhecimento que nos transforma em deuses, na modernidade os homens devem ser como deuses, celebra-se a refeição comunitária, a comunidade, a paixão humana, as emoções etc.

Muito se fala de cultura hoje em dia. Muito chute se dá sobre educação, agricultura e gastronomia, turismo, música de qualquer tipo etc. Ninguém toca no seguinte: A cultura de um povo é derivado do culto. A grande verdade sobre a decadência da cultura moderna é que mudaram o culto.

Para entender o termo Espírito da Liturgia vou usar de duas definições:
Por Liturgia entenda: "A liturgia é o culto da Igreja" (Coelho)
Inclui a Missa, o ofício, todos os sacramentos, e os sacramentais.

Por espiritualidade entende-se a vida cristã em ato, não no mínimo da salvação, mas na perfeição, graça na participação da vida divina (Vaganini p.556)

Por referência tomamos Trento como âncora.

Obra 1: Curso de Liturgia - Pe Reus.

A Liturgia é a base de nosso apostolado, as aulas também são parte desse apostolado.

Sobre Espírito da Liturgia vou tratar sobre duas obras, o parágrafo 22 do livro do pe Reus e um artigo do padre Ripperger da FSSP. Também estou usando de observações do D. Antônio Coelho, liturgista português, e do pe, Vagaggini que escreveu um longo tratado sobre o sentido teológico da liturgia.

O livro do Pe. Reus é o Curso de Liturgia, o como um todo é um tratado científico, de igual importância é a obra de D. Antônio Coelho, ambas obras próprias para serem estudas em seminário.

O Pe. João Batista Reus foi um padre teuto-brasileiro, nascido na Alemanha em Pottenstein, Baviera em 1868 e morreu em São Leopoldo-RS em 1946, 78 anos. Morreu em ares de santidade.
Como princípio do espírito da liturgia ele nos apresenta 4 elementos para imbuirmos antes de tratar da liturgia:

I - A liturgia é obra do Espírito Santo. Expressão do papa Sisto V na Bula Immensa, 1588. Fruto: Grande respeito
II - O centro da liturgia é o Jesus Eucarístico que nos dá força, energia e santidade. Tão grande bem nos produz a caridade (amor a Deus sobre todas as coisas).
III - Edifício perfeito, casa de ouro. Modelo de harmonia, nada na Missa é desnecessário. Grande estima e inspiração.
IV - A liturgia é expressão da vontade da Igreja, esposa de Cristo. É o cerimonial da corte do Rei de eterna majestade.

Destes quatros princípios podemos extrair:
I -  Obra do Espírito Santo
Se é do Espírito Santo não é obra puramente humana.
Se há homens no crescimento orgânico esses homens são os santos.
Se é do Espírito Santo merece uma justa reverência.

II - Jesus Eucarístico.
Núcleo da Missa é o próprio Cristo.
A Missa é aquele sacramento da quinta-feira santa.
A figura de Nosso Senhor é que deve ser ressaltada, toda a liturgia em torno da consagração tem função de contraste.

III - Casa de ouro.
Sendo edifício perfeito todos os atos humanos devem estar apresentados como atos de ouro.
O sagrado e o profano são muito distintos. Todos os objetos são distintos, o uso sagrado e o nome diferenciado. Não é jarrinha, mas galheta, não é toalha, mas manustérgio, não é bacia, mas lavabo, caixinha, mas naveta, não luva, mas quiroteca.
Não faz sentido uma roupa de fios de ouro, mas na Missa se tem paramentos de ouro. 
Não canta qualquer coisa na Missa, mas se usa o gregoriano.
Podemos levar essa inspiração para as nossas vidas, e o profano passa a se ordenar para o sagrado.
Não ha um antagonismo, mas uma ordem.

IV - Expressão da Igreja, esposa do Rei de Majestade.
Por cerimônia a Cristo Rei, o espírito da liturgia é monarca.
Se é monárquico não é democrático.

Obra 2: O artigo do padre Rippeger.

http://www.sensustraditionis.org/texts_online.html
No artigo do padre Rippeger consigo destilar mais detalhes da espiritualidade.
O Padre Ripperger, nosso contemporâneo da FSSP vai dar ênfase em 4 aspectos
1) A consciência da nossa pecaminosidade,
2) A necessidade de auto-negação,
3) Perfeição na virtude.
4) Aspectos sobre a oração.

1-Consciência do pecado.
Espírito litúrgico
Espírito moderno
Todos se apresentam como pecadores pedindo, misericórdia e purificação.

Ao pé do altar nos apresentamos confessando os pecados a Deus e aos irmãos.

A apresentações distintas, uma do sacerdote, outra do povo.

Fomentação de sentimento de humildade e indignidade diante de Deus para realizar o ofício.

Constante pedido de purificação: Asperges, Aufer, Munda cor antes do Evangelho, Suscipe no ofertório.

Constante pedido de misericórdia: Confiteror, Kyrie, Suscipe.

O sacerdote tem o contato com Deus, é o que mais precisa de toda a purificação. O estado do sacerdote tem reflexo nas graça do povo. Ele deve ser o mais santo quanto possível.

É função do povo auxiliar na santidade do padre.

A cultura se fortace quando temos plena consciência do mal de nossa pecaminosidade.
A cultura é do engano, todos nós somos justificados, bastaria estar batizados. Ou todo homem nasce bom

2 – Abnegação, desprendimento e mortificação.
Espírito litúrgico
Espírito moderno
Senso de abnegação e mortificação. Abrimos mão de nós mesmos para aprender com Deus.
Imanência. Queremos nos expressar e nos justificar.
Mortificação pelo silêncio
Vício da loquacidade, fala-se demais, pessoas cheias de si.
Combate o apetite de expressão.
A paixão deve estar sempre expressa, sofre-se afetação.
O silêncio leva a contemplação, ao despojamento de nós e a perfeição.
O silêncio causa a repulsa e a inquietação.
Não somos o centro da atenção
Todo mundo quer atenção.
O padre não tem espaço para inventar, tudo que se faz é determinado pela Igreja.
O sacerdote é o centro da missa.
Deus diz o modo como deve ser adorado, o que agrada e o que desagrada.
Diz-se que qualquer ato é de adoração.
A Missa é sobre Deus
O culto é sobre nós.
Dois benefícios: A paz e a abnegação. A paz pelas rubricas que uma vez habituadas não mudam, e a abnegação pois a Missa não se associa a sua personalidade, pode esquecer-se de si.

Serviço de Deus
Serviço do povo.
Número reduzido de opções, pouca escolha no ad libdum.
Muitas opções, muitas escolhas, faça você mesmo. Fieis se acham no direito de optar.
Ação para o transcendente, o que atua sobre nós vem de fora.
Ação imanente, o que atua sobre nós vem nós. Similar ao Pelagianismo
Nos levamos a Deus, fazemos esforço para conhecer com profundidade
O homem se revela a si, a conhecimento não passa superficiedade e intuição.
O homem se abandona a Deus
O homem se abandona a si.
A tradição nos chega com o que vem dos santos.
Toda tradição deve ser rompida para imperar o indivíduo.
O jovem se funda na sabedoria do passado.
O jovem se entrega a paixão e enjoa.
A repetição é a mãe da aprendizagem. O intelecto aproveita mais que sensibilidade.
A novidade enjoa a sensibilidade.
Silêncio e repetição auxiliam na concentração e participação nos mistérios.
A participação fica associada a atividade física.
A gula espiritual é destruída pelo silêncio contra o falar, pela repetição intelectiva e não apetitiva, e na entrega ao controle da Igreja.
A novidade gera gula espiritual. O prazer pelo novo degenera em entretenimento. Não se olha para Deus, mas para nossos apetites.
A experiência com Deus pode ser árdua e dolorosa como purificação, reconhecer pecador etc.
Confusão de experiência agradável com experiência com Deus.
O gregoriano não apelas as emoções, mas sua beleza atrai a contemplação da verdades.
As músicas são sempre emotivas e piegas. No geral ha espaço para o mau gosto.
O latim fixa significados não nos permite manipulação.
A língua vulgar frequentemente muda significados.
Ser nada para que Deus seja tudo em nós.
Somos auto-suficientes.

3 – Perfeição na Virtude:
Espírito litúrgico
Espírito moderno
Base na humildade, não somos maiores do que somos.
Base na soberba, todo mundo está salvo.
Seguir a rubricas com reverência leva a mansidão
Ha casos de brigas e reações furiosas.
A reverência, derivada da justiça e da religião, mantém a honra e estima pelas coisas sagradas.
O sagrado e profano se confundem.
A fortaleza pela guerra espiritual, das orações da sacristia as leoninas.

Reafirma aspectos masculinos do sacerdócio. O padre é a paternidade espiritual da família espiritual, especialmente na distribuição da Comunhão e na proteção do sagrado.
O sacerdócio perde a figura paternal de provedor e protetor. Um aspecto efeminado passa a rondar a função do sacerdote.
Defende justiça, o rito é ao que pertence a Deus, não podemos reivindicar nada.
Reivindica-se como em um sindicato.
Fé pelo ouvido pela orações
Esperança pela participação no transcendente. Caridade pelo foco em Deus e depois aos homens.


4 – Oração ascendente.
Espírito litúrgico
Espírito moderno
Tipos de oração: vocal e mental (além 7tipos de oração)
Apenas tem valor a comunitária.
Promoção de vida de oração, a Missa instiga a mais orações.

Após a Missa ha mais calma mais tendência rezar depois.
O oração em voz alta é apenas na Igreja.
Sentido de direção ao céu. A divisão do templo. sepração do sagrado e profano. O pátio e a Igreja, a assembleia e o altar dão diração aos fies.
Consta-se alteres que parecem picadeiro.
O latim da a sensação de mistério
O vernáculo de vulgar.





Conclusão do padre Ripperger

É evidente que não tenham esgotado todos os aspectos espirituais do antigo ritual, mas as quatro áreas que nós cobrimos demonstrar que o antigo ritual e as formas mais recentes têm diferentes espiritualidades. Se a Igreja é capturar o sentido da transcendência para os leigos, se quisermos ter sacerdotes humildes e santos, se quisermos ter um ritual que é impulsionado pela caridade e, portanto, tem Deus como o único foco de nossos anseios e desejos , deve-se restaurar essa liturgia que o próprio Deus moda tanto quando Cristo estava na terra e através das mãos amorosas dos santos ao longo da história. Não podemos ficar satisfeitos com uma liturgia que é o trabalho de nossas próprias mãos. Por esta razão, eu não concordo com a teoria de que precisamos produzir mais um ritual. Precisamos do trabalho de Deus de volta, porque se o antigo ritual faz nada, ela nos ensina que nós não precisamos nossa própria auto-expressão. Nós precisamos de Deus.



Rascunhos
Trento, não ir para idade media, erros do século XIX, o Movimento litúrgico, a arqueologia.
Quo Primum Tepore

As rubricas

Vale notar que os hereges tendem a perder a liturgia.

Estamos na chamda pós-modernidade, sua principal característica é estar sem tradição *caso da lareira). É notável que há uma bre

A Missa é o culto católico.
Tudo de mais elevado que podemos produzir estará nas Missas.
Nas Missas temos os atos mais morais mais elevados.

A Missa é a quinta-feira santa.
O que ha de melhor;
O que de melhor do homem se compõe na Missa.
A melhor poesia, as roupas mais belas.
Uma poesia, perfeitamente escancionada e adaptada a mais bela melodia, se não for para cantar na Missa não faria sentido.
Imagine uma capa bordada de ouro, sem a Missa ela não faria sentido.
Uma catedral gótica, sem a Missa não faria sentido.
O mundo padece da feiura pois não aponta para Deus eucarístico.

A separação do sagrado e do profano.
A confusão do sagrado com o profano é uma tentação

Só está destruido o que é susbtituido.

O Marco de Trento e as ideias de arquiologia.
Quem disser que é uma ceia

A essência do Sacramento: A Consagração.

Culto e Cultura

Espírito de Reverência.
Espírito Monarca, de um modo negativo podemos falar anti-democrático.
O clero é elite.

Múltiplas vias de santificação.
Exemplo dos paramentos

A transmissão de piedade.

A moral: inteligência e vontade unidos.

Reapresentação de Cristo no calvário, o drama

O argumento da beleza

Salve Maria! Acho que é interessante dois artigos do Padre Ripperger. sensustraditionis.org
[20:06:10] Pater Daniel Pinheiro: The spirituality of the ancient rite
[20:06:17] Pater Daniel Pinheiro: http://www.sensustraditionis.org/texts_online.html
Dom Gueranger: Missa Tridentina

1) da conciência de nossa pecaminosidade:
- Iniciamos com a humildade.

(tabela tridentino x moderno)

O Espírito litúrgico tridentino é a antípoda do espírito moderno e por isso precisava ser solapado.
A liturgia é um sistema disciplinar, a modernidade é fluida e nos sufoco de opções.
A liturgia é a expressão da corte de Cristo Rei, logo é monarca, a modernidade é demagógica.
A liturgia hierarquiza as funções, a modernidade é igualitária.
A liturgia separa uso sagrado de profano, a modernidade confunde.
A liturgia é ornamentada com o que o homem faz de melhor, na modernidade reina o mau gosto.
A liturgia é carregada de memória dos santos, a modernidade quer a amnésia e a novidade descartável.
A liturgia é cheia de reverência por justiça, a modernidade provoca o riso da soberba.
A liturgia é repleta de tesouros, a modernidade é vazia.
A liturgia cultiva a Verdade encarnada, o modernismo a emoção sem controle.
A liturgia tem o sacerdote como a figura masculina, no modernismo é sempre fraco e efeminado.


Área de notas

Obras

22. O ESPIRITO LITÚRGICO
78. Antes de tratar cientificamente da Liturgia, com divisões e enumerações, é bom dar alguns esclarecimentos sobre o espírito litúrgico, de que é mister imbuir-se para avaliá-la devidamente.
O espírito litúrgico que consiste em estudar, estimar, explicar, promover e defender a Liturgia, tem a base mormente em certos princípios gerais. Podem resumir-se em quatro:

1. A. Liturgia é obra do Espírito Santo. Di-lo Sisto V: Sacri ritos et ca?remonice, quibus Ecclesia a Spiritu Sancto edocta ex apostolica traditione et disciplina utitur." (Bula Immensa, 1588.) Consequência: respeito.

2. A Liturgia é serviço eucarístico; pois o centro da liturgia é a Eucaristia. Diz o cardeal Bona (De reb. lit. 1. 2, c. 14, § 5) : "Este era o espírito religioso dos nossos antepassados, que tôdas as funções sagradas eclesiásticas, a administração dos sacramentos e quaisquer bênçãos se realizassem durante a missa. Pois a última perfeição e consumação de tudo é a Eucaristia, da qual recebem a sua força,
energia e santidade." Consequência: Amor.

3. A Liturgia é a casa de ouro, de perfeita harmonia. Numa casa há inúmeros objetos, que ninguém considera avulsos, mas pertencentes ao edifício na sua perfeição. Assim, as múltiplas partes da Liturgia são outros tantos ornamentos da construção total da Liturgia. Consequência: Estima profunda.
Poetas, p. ex., Dante, Calderon, mesmo os protestantes Schiller e 'Goethe se inspiraram na sua beleza para composições de alto vôo. E' a glória da Igreja, objeto de inveja dos acatólicos.

4. A Liturgia é a vontade concretizada da Espôsa de Cristo, a Igreja, formando o cerimonial da corte do Rei de eterna majestade. Ora, "devemo-nos conformar com a Igreja", como ensina S. Inácio nas suas regras, "ut cum Ecclesia sentiamus". (Aprovadas por Paulo III, 1548.) Consequência: acatamento.

5. Divisão: Na Liturgia há vários elementos comuns a funções litúrgicas diferentes. Não convém tratar deles repetidas vezes. Por isso formam o objeto da Liturgia geral.
Partindo da definição dada, é preciso falar de pessoas e ações. Tratamos, portanto: 1) das santas palavras, pronunciadas pelas pessoas; 2) dos santos sinais; 3) dos santos lugares, onde se usam as ações e palavras; 4) dos santos tempos que modificam as ações e palavras.

Latin Mass Magazine
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A Espiritualidade da Liturgia antiga
pelo Padre Chad Ripperger, FSSP - Verão 2001

Primeiro de duas peças

Entre liturgistas e teólogos, é geralmente considerado verdade que cada forma de ritual encarna uma espécie de espiritualidade que é própria para que o ritual. Assim, por exemplo, os ritos orientais tendem a enfatizar os aspectos misteriosos da vida espiritual, bem como o papel dos ícones na promoção da devoção a Nosso Senhor, Nossa Senhora e dos santos. O antigo rito da Missa incorpora uma espiritualidade e as lições espirituais que podem apelar a todas as gerações e tempo. Por antigo ritual significa que rito que foi codificado por São Gregório o Grande, e que foram submetidos a um desenvolvimento orgânico muito lento ao longo de séculos. O último missal promulgado que goza de que o crescimento orgânico é a de 1962.

É a percepção comum na Igreja de hoje que o desenvolvimento litúrgica do período medieval era, de fato, decadente e que devemos voltar ao período da Igreja apostólica e precoce, a fim de saber o que a liturgia real é bem como a vontade de Deus a respeito da liturgia. Esta é, no entanto, uma noção fundamentalmente falha. Afora o fato de que os especialistas litúrgicos modernos (e por moderno Quero dizer dos últimos 100 anos ou mais) não eram precisos na compreensão das liturgias da Igreja primitiva, a noção de que o desenvolvimento litúrgico medieval era de algum modo uma aberração é realmente uma rejeição do que foi um autêntico desenvolvimento baseado na compreensão da Missa como sacrifício. Além disso, essas figuras gostam de harken de volta a uma era em que a liturgia era supostamente "primitivo", pelo qual eles normalmente significa que ele conformado com sua teologia defeituosa da Missa como uma refeição.

O ponto aqui não é dar uma aula de história, mas para explicar que uma das premissas em que se baseia este ensaio é que o antigo rito da Missa é, na verdade, o produto da mão de Deus Quem usou santos ao longo da história para desenvolvê-lo de acordo a Sua santa vontade. O desejo de rejeitar o nosso patrimônio litúrgico parece-me ser de fato um desejo de rejeitar as coisas que Deus fez. Na medida em que é o trabalho de Deus e dos santos, a liturgia incorpora certos princípios espirituais na própria natureza do ritual que são dignos de reflexão. Obviamente, não pode esgotar-los todos, por isso vamos limitar a discussão a quatro:
1) a consciência da nossa pecaminosidade,
2) a necessidade de auto-negação,
3) perfeição na virtude e
4) alguns aspectos sobre a oração.
Todos estes são elementos essenciais de qualquer soar de vida espiritual.

I. consciência do Pecado
O primeiro é, novamente, uma consciência de nossa própria pecaminosidade. O antigo rito da Missa começa com as orações ao pé do altar, que começa a missa com o padre orientando-se para o altar - o altar de sua juventude. O altar é, claro, o lugar onde o sacrifício pelos nossos pecados ocorre, e o padre pede a Deus para julgar sua causa. Imediatamente, há uma clara compreensão de que existem boas e más neste mundo. Uma vez que a Confissão é exigido em cada Missa, o antigo ritual torna claro para nós que pecamos e ao sacerdote, e mais tarde as pessoas, confessar os seus pecados, não só a Deus, mas também a toda a corte celestial - isto é, aos santos específicos bem como a todos os santos em geral. O próprio padre confessar sua pecaminosidade independentemente das pessoas, tanto como um exemplo para eles e um sinal de que o sacerdote precisa estar bem consciente de seu próprio pecado pessoal. O padre pede para ser lavados e perdoados repetidamente durante todo o ritual, a fim de fomentar um sentimento de humildade e indignidade diante de Deus para desempenhar a função que lhe pertence. Nenhum sacerdote que leva a sério as orações pode ser superado com orgulho. Como o sacerdote sobe ao altar, ele pede para os pecados do povo para ser levado embora e depois como ele reverencia o altar ele pede especificamente que todos os seus pecados ser perdoados.

Há, claro, o Kyrie, que é um apelo para que a misericórdia de Deus, e antes do Evangelho, o sacerdote pede novamente que o seu coração e os lábios ser purificado. Além da Confissão, talvez a lembrança mais notável para o sacerdote por seus pecados está contida na oração Suscipe ofertório, sancte Pater. O padre diz que durante esta oração que ele oferece a hóstia imaculada para "expiar meus inúmeros pecados, ofensas e negligências".

É necessário que o sacerdote se lembrar constantemente de sua pecaminosidade e sua propensão para o mal para que ele estará motivado para erradicar o pecado de sua vida. É também necessário que o sacerdote fazer isso para que ele reconhece sua indignidade para oferecer o sacrifício e a necessidade de lutar por pureza e santidade, a fim de oferecê-lo dignamente. Desde o primeiro passo rumo à perfeição santificada é estar ciente de e admitir a sua própria pecaminosidade, estas orações são muito importantes para a vida espiritual dos sacerdotes. Nenhum de nós que estão cientes dos escândalos e pecados associados com sacerdotes ao longo dos últimos 40 anos deve desejar que essas orações ser levado para fora do ofertório ou Mass. Os leigos deve desejar que o sacerdote não tem pecado, e uma das maneiras que é facilitado pelo reconhecimento nas orações da Missa que ele está oferecendo este sacrifício não somente para o povo, mas também por si mesmo. Se um padre tem uma consciência sensível e sabe que deve permanecer pura por causa de oferecer o sacrifício, então ele merece mais graças de Deus para o povo. Hoje as pessoas dizem que, enquanto a Missa é válido, o estado do sacerdote não importa realmente. Embora seja verdade que um padre não tem que estar em estado de graça para oferecer a Missa validamente, no entanto, ele tem a obrigação de ser tão santo quanto possível, a fim de merecer mais para aqueles sob seu cuidado pastoral.

Há, naturalmente, dois tipos de mérito no Santo Sacrifício da Missa. O primeiro é o próprio Sacrifício de Nosso Senhor, na qual, pelas mãos do sacerdote, Ele é oferecido a Deus Pai em expiação pelos nossos pecados. Aqui estamos nos referindo ao fato de que a Missa é a participação no sacrifício do Calvário e o mérito que flui a partir deste sacrifício é infinito, uma vez que é oferecido é Infinito. Mas para além deste mérito essencial ou primária, há um mérito secundário que flui de três coisas: (1) a santidade do sacerdote, (2) a santidade das pessoas que se juntam os seus próprios sacrifícios particulares para o sacrifício do sacerdote e (3) o próprio ritual. Para que nós para ganhar mais frutos da missa, devemos fazer tudo o que pudermos para ajudar o sacerdote em ser santo, por exemplo, através da oferta de nossas orações e mortificações para ele para que ele obterá uma santidade de vida. Mas isso só é possível quando o sacerdote é constantemente lembrado de sua capacidade de cair em pecado se ele não contar com a graça de Deus. Ele não nos ajuda a ignorar esta realidade e removê-lo do ritual. Em vez disso, é absolutamente necessário para o nosso progresso espiritual da consciência de nossa pecaminosidade, e o antigo ritual não falta a este respeito.

A palavra cultura vem da palavra latina "culto". Enquanto nosso assunto não nos permite ir muito longe na discussão, devemos estar conscientes do fato de que o culto - ou seja, a liturgia ou rituais da religião predominante - na verdade, determina a cultura da sociedade. Temos visto isso historicamente durante as revoltas protestantes e temos ainda visto em nossas próprias vidas: quando a Igreja mudou o ritual da missa, a subcultura católica neste país entrou em colapso. O ponto aqui é que, se queremos transformar a nossa cultura, temos de ter um ritual que possui uma forte consciência da nossa pecaminosidade; se esperamos que a nossa sociedade a ter uma consciência do pecado, o sacerdote quando ele se aproxima do altar deve ter um senso de sua pecaminosidade. Desde todas as graças veio ao mundo por meio da Igreja Católica, se o nosso ritual é deficiente, então talvez nós estamos enganando o mundo das graças que o ritual que oferecemos se destina a transmitir.

II. Abnegação, desprendimento e Mortificação.
O segundo aspecto espiritual do antigo ritual que se manifesta em uma série de maneiras em rito antigo é o senso de abnegação e mortificação. Uma das manifestações mais claras dessa abnegação é o silêncio do velho rito. Quando encontramos alguém que tem o vício da loquacidade, de falar demais, geralmente é porque a pessoa está cheio de si mesmo. É um fato da natureza humana que toda vez que fazemos algo que está de acordo com nossas disposições físicas, ficamos com um certo prazer com isso. As pessoas muitas vezes falam de estar no "estado de espírito" para certas coisas e não outras, e quando chegar a coisa que corresponde ao seu estado de espírito, eles experimentam um certo prazer nele. Falar é quase da mesma maneira: os apetites podem se apegam a falar, e isso é precisamente o que o antigo rito milita contra. Ao exigir o silêncio das pessoas, oferece uma oportunidade para o desejo apetitivo para falar a ser despojado de todos os presentes.

Tive muitas discussões com os leigos que vêm para o antigo rito, pela primeira vez e eles muitas vezes encontram uma repulsa apetitiva ao ritual por causa do silêncio. Eles não expressá-la exatamente dessa forma, é claro, mas como eles falam, fica claro que eles não gostam do fato de que eles não estão sendo falados em e não fazendo parte do falar-se. São João da Cruz costumava dizer que, antes de ele entrar em contemplação mística sua "casa", como ele chamou a si mesmo, tornou-se tudo tranquilo; e por isso ele quis dizer que todos os seus apetites e faculdades tinha acalmado. Este é um sinal para nós que devemos ficar em silêncio, devemos ser despojado de si mesmo para subir aos cumes da perfeição, e a antiga Missa auxilia esse entendimento. Além disso, ele ensina-nos que não temos de ser o centro das atenções por falar para que o ritual para ter um sentido e significado mais profundo.

O antigo ritual também promove um senso de desapego ao lado do padre e as pessoas porque o ritual é completamente determinada pela Santa Madre Igreja. Vemos no Velho Testamento que Deus deu instruções muito detalhadas sobre como ele devia ser adorado. Esta é a chave para a compreensão da liturgia de duas maneiras. A primeira é que a liturgia não é nossa ação, é a ação de Deus por meio do sacerdote; não é algo que fazemos, é essencialmente algo que Deus faz, para a consagração não pode ter lugar sem Deus, que é a primeira causa do Sacrifício. A segunda maneira é que ele é Deus, e não a nós mesmos, que determina como vamos adorá-Lo. Esta tem sido uma das falhas mais notáveis ​​nos tempos modernos: o desejo de determinar para nós mesmos como vamos adorar a Deus. É errôneo porque cabe a Deus para nos dizer o tipo de adoração que agrada ou desagrada a Ele e, portanto, só Ele deve ser o único a determinar o ritual. Foi mencionado anteriormente que Deus tinha formado a liturgia ao longo do tempo, através dos santos, que estavam cheios de amor de Deus - tudo que eles fizeram veio Dele e levou de volta a Ele. O antigo rito nos ensina a lição espiritual importante que, se nós estamos indo para ser santo e agradável a Deus, então nossa tarefa é a de estar em conformidade com a liturgia e não fazer a liturgia algo de nosso próprio fazer ou adequá-la para nós.

Além disso, uma vez que Deus é quem deve determinar o ritual, nós aprendemos que a Missa não é sobre nós, mas sobre Deus. Estamos a apenas um aspecto secundário do rito. Isso fica claro no antigo ritual em que o controle sobre a liturgia é tirado de nós, e, assim, reconhecer que não é sobre nós. Enquanto o nosso desejo é o de beneficiar da Missa, o nosso benefício, em última instância devem ser encaminhados de volta para Deus; isto é, nos tornamos santos porque dá maior glória de Deus. Assim, até mesmo os aspectos que nos afetam são em última análise a respeito de Deus.

O rito tradicional, por determinação de como o ritual é para ser feito, oferece dois benefícios espirituais importantes para o sacerdote. O primeiro é a paz, para que ele possa ir e conformar-se com a vontade de Deus, seguindo as rubricas da Missa, uma vez que são pré-determinadas; como sacerdote Eu não posso dizer o que é um grande sensação de liberdade que dá. Ele não precisa se preocupar sobre o que ele vai escolher e dizer porque ele está preocupado com o que a congregação pode pensar. Ele não tem que ouvir uma comissão litúrgica tentando lhe dizer o que fazer. A segunda é que ele ensina o sacerdote abnegação e mortificação, por vezes, quando o ritual é fora de suas mãos. A Missa não é sobre o sacerdote; ele não tem que ser sustentado pela sua personalidade. Obviamente, só um sacerdote pode oferecer a missa, mas ele pode perder e esquecer de si mesmo quando todo o ritual é determinado pela Igreja, que é o Vox Dei, a Voz de Deus. Isso torna possível para ele esquecer de si mesmo e tudo o mais para que ele possa perfeitamente entrar no mistério e as realidades presentes sagrados, e, assim, tirar o máximo proveito deles. De uma forma mais perfeita, ele age in persona Christi - na pessoa de Cristo - porque sua própria personalidade é minimizado e ele pode tornar-se mais semelhante a Cristo. Desde que ele diz missa de frente para Deus e não as pessoas, sua própria personalidade, ou a falta dela, não é o que sustenta o ritual. Ele é capaz de deixar a sua própria personalidade desvanece-se no fundo para que ele possa se concentrar totalmente no atendimento a Deus. Aqui, quando falamos de serviço, o sacerdote serve a Deus em primeiro lugar. Muitas vezes, quando o termo "serviço" é usado em conjunto com o sacerdócio, que normalmente significa algum tipo de serviço social, em vez de seu real significado de serviço a Deus.

A antiga Missa tem apenas dois tipos de opções, sendo que ambos são fortemente regulados. A primeira é que, em certos dias, de acordo com certas condições, missas votivas pode ser dito; mas isso é algo exterior ao ritual. A segunda é que, em determinadas circunstâncias e, em certos dias, orações opcionais predeterminadas podem ser adicionados para o Perto, por exemplo, para rezar por chuva, pela paz, ou algo desse tipo. Mas estes são fortemente regulamentados para que o padre entende que, enquanto ele pode optar por fazê-las, quando e como não são inteiramente dele. O ponto é que as opções dentro do ritual deve ser minimizada, a fim de promover a obediência aos superiores, a abnegação ea redução da vontade própria, todas as quais são necessárias para a vida espiritual. Se muitas opções são permitidos, ele realmente milita contra a auto-negação do padre e que promove a auto-vontade, uma vez que o ritual fica sujeito à sua escolha. Também o deixa com a impressão de que a liturgia é realmente seu fazer, em vez de uma ação realizada por Deus através dele.

Falta de opções ensina o desprendimento sacerdote e também ensina os leigos auto-negação, porque eles sabem que não podem tentar manipular o padre a fazer na liturgia que eles querem, uma vez que é fora de suas mãos. O desapego é fundamental para qualquer discussão sobre a liturgia e qualquer vida espiritual som. O homem moderno perdeu todo o desapego em relação à liturgia e ele está constantemente a submetê-la a seus apetites. Mas precisamos de desapego, e qualquer discussão sobre restauração litúrgica exige que as pessoas primeiro de separar-se do que eles querem para que eles possam saber o que Deus quer. Além disso, a multiplicidade de opções e falta de desprendimento na liturgia levou a um tipo de Immanentism. Imanentismo é uma filosofia ou noção que sustenta que tudo de importância é sobre nós e vem de nós. Se não estiver de nós, então não tem nenhum sentido ou significado. Imanentismo vem de duas palavras latinas e em manere o que significa permanecer em. Uma vez que o homem é incapaz de alcançar os céus por sua própria (Babel e as heresias Pelagie demonstraram claramente que), a liturgia deve ser de Deus e sobre Deus, a fim para nos tirar de nós mesmos e de promover qualquer sentido da transcendência, o esforço para o qual está profundamente enraizada no coração do homem.

A liturgia antiga também fornece uma profundidade para a vida espiritual de um para três razões. A primeira é que ele nos leva para fora de nós mesmos e nos leva a Deus; se permanecermos em nós mesmos e se formar uma liturgia que está ao nosso capricho e, finalmente, sobre nós, então estamos condenados a superficialidade ea superficialidade. Pelo contrário, na medida em que a liturgia é fora de nossas mãos, nós reconhecemos que está além de nós, é misterioso, e na medida em que se trata de Deus, ele pode sempre ser contemplada. A segunda é que ele se baseia em tradição. Tradição fornece um mecanismo em que o homem pode abandonar-se a Deus, que molda a tradição ao invés de tomar o controle dele mesmo e abandonando a tradição. Em outras palavras, a tradição fornece um mecanismo pelo qual o patrimônio espiritual e litúrgica dos santos pode ser dado a cada geração, que pode usá-lo para seu benefício espiritual. Como alguém que não conhece suas raízes históricas e, portanto, não se conhece, o homem moderno tenha optado por rejeitar tradição litúrgica e substituí-lo por si mesmo, apenas para ser perdido em auto e nunca verdadeiramente entender a si mesmo. Tradição fornece uma maneira para os jovens a se fundamentar na sabedoria do passado. Isso se aplica não só para as coisas culturais, mas para a liturgia e da vida espiritual também.

A terceira coisa que a antiga liturgia fornece é a repetição. Agora o homem moderno tem rejeitado repetição, porque ele tem uma fixação em novidade. Novidade, é claro, dá aos nossos apetites deliciar mas não indica necessariamente profundidade. Para entrar em algo em profundidade requer tempo e repetidas considerações de uma coisa. Repetitio mater discendi, como se diz em latim: a repetição é a mãe da aprendizagem. Este princípio aplica-se não só a aprendizagem, mas a nossa vida espiritual também. Ao repetir uma oração, seu significado torna-se mais conhecido por nós e, portanto, é capaz de ser inserido em mais perfeitamente e com maior profundidade. Desde o antigo rito não permite a novidade, mas a repetição, ele fornece uma maneira em que as pessoas podem se concentrar sobre os mistérios presentes ao invés de as coisas novas que estão constantemente surgindo. Com o silêncio acalmar nossas faculdades e da repetição que caracterizam cada Missa, somos capazes de participar e entrar mais perfeitamente nos mistérios da Missa. Muitas vezes a participação é equiparada com a atividade física e não da forma maior e mais ativa da participação que é a participação espiritual.

Parte II - continuou da questão Verão 2001
por pelo Padre Chad Ripperger, FSSP - Outono de 2001

Novidade gera gula espiritual. Pela gula espiritual é compreendido o defeito espiritual pelo qual se tem prazer e diz respeito a si mesmo somente com as consolações físicas e espirituais enviados por Deus ao invés de usar a consolação como um meio para o crescimento de mais sagrado. Gula espiritual ocorre quando as pessoas fazem coisas espirituais ou religiosos por causa de algum consolo ou deliciar-se deduzir a partir deles e por isso o prazer, em vez de Deus, torna-se o fim da ação. Novidade gera gula espiritual porque as pessoas tendem a pensar que o mais novo é sempre melhor, e assim cada coisa nova traz um novo deleite. Aqui vemos que a novidade pode facilmente degenerar em manter as pessoas entretidas, mas o perigo é que na medida em que estimula o desejo de parar de olhar para Deus e fixar-se em uma coisa nova que sacia nossos apetites, impede o nosso crescimento espiritual. Todos os escritores espirituais santos alertam que a gula espiritual é muito perigoso para a vida espiritual.

O antigo ritual realmente destrói gula espiritual em três níveis. Em primeiro lugar, todo o silêncio leva longe de nossos apetites o desejo de falar. É um facto que algumas pessoas como oração vocal, devido ao "elevado espiritual", para usar um anos sessenta e setenta degenerada prazo, que vem fazendo a falar. Em segundo lugar, a repetição garante que os apetites, que constantemente querem algo novo, não estão satisfeitos. Repetição em um bem espiritual é algo que é apreciado em um nível intelectual, não um nível apetitiva. Nossos apetites pode ficar entediado quando experimentamos a mesma coisa; intelecto, por outro lado, é capaz de ver o valor da coisa cada vez que ele encontra. Em terceiro lugar, um certo prazer vem de estar no controle de alguma coisa. Esta é outra razão que o ritual deve ser fixo ou determinado pela Igreja e não por nós mesmos. Para na medida em que o ritual é determinado por nossa escolha entre opções e não de acordo com as leis universais da Igreja, tomamos um certo prazer em estar no controle. Mas isso a subordinar um bem espiritual aos nossos desejos naturais.

Além disso, enquanto ele não faz parte dos rituais mais recentes si, algumas das formas de música empregadas neles são usadas por causa de algum prazer sensível ou appetitive derivado da música do que pela sua utilidade na elaboração da mente e vai em união mais estreita com Deus. Isso leva as pessoas a confundir a experiência agradável com realmente experimentar Deus. Com efeito, ele leva as pessoas a pensar que experiências autênticas de Deus são sempre agradável. Enquanto na próxima vida que são, nesta vida as experiências de Deus são muitas vezes árdua e extremamente doloroso para nós - não por causa de algum defeito no modo como Deus nos trata, mas por causa de nossas imperfeições e pecados que causam a nossa dor. Como Santa Teresa de Ávila disse uma vez: "Deus, se esta é a maneira como você trata seus amigos, não admira que você tem tão poucos deles."

O ponto é que a música e todos os outros aspectos do ritual deve ser voltado para o desmame as pessoas fora delícias sensatas e consolações como o esteio de suas vidas espirituais. É por isso que canto gregoriano, tem um apelo à inteligência e da vontade, naturalmente gera oração, que é definida como a elevação da mente e do coração para Deus. O canto gregoriano não apela para as emoções ou apetites; em vez disso, a beleza do canto naturalmente atrai-nos para a contemplação das verdades divinas e os mistérios do ritual.

Para retornar à discussão de opções litúrgicas, por ter um ritual pré-determinado pelas leis universais da Igreja, evita-se ter uma pessoa forçar sua disposição e sua própria vida espiritual ou a falta dela sobre o resto das pessoas presentes Mass. Em outras palavras , isso evita ter alguém impor-se ou intrometer nas vidas espirituais dos leigos pelas escolhas que ele faz que fluem de suas próprias disposições interiores e vida espiritual. Desde que as pessoas naturalmente diferem na disposição, quando o ritual torna-se o produto de um indivíduo ou mesmo alguns, ele perde o seu apelo espiritual para o resto das pessoas, que não partilham as mesmas disposições.

O rito tradicional, por outro lado, evita esta armadilha, determinando-se o ritual. Uma das vantagens do antigo ritual é que não importa o que você assistir a paróquia; é o mesmo em todos os lugares. Na medida em que as opções do novo rito permite a particularização do ritual, ela deixa de ser católico (que significa universal). Na verdade, em uma época de hiper-mobilidade, parece especialmente imprudente ter mudado o ritual. Percebi isso quando eu fui a Roma e à missa em italiano. Tinha sido a missa em latim segundo o rito antigo, eu teria que me senti em casa na Missa; em vez disso, fiquei com a impressão de que eu era apenas um espectador a partir do exterior. É por isso que Latina e um ritual fixo permitir a Missa de ter um apelo universal: pode-se assistir-lo em todos os países, em todas as paróquias do mundo e ainda se sentir em casa. Embora não possamos compreender a homilia ou sermão quando estamos em um país estrangeiro, podemos, no entanto, entrar no ritual na mesma profundidade e fervor que pudermos na nossa paróquia casa. Isso também evita o problema infeliz de pessoas compras paróquia, por assim dizer, tentando encontrar um sacerdote cuja escolha de opções de massas se adapte às suas próprias disposições.

Latim também fornece uma forma de auto-negação, tomando a tradução do ritual das mãos de agências questionáveis. Linguagem inclusiva é um exemplo clássico do que temos vindo a descrever: o desejo de um pequeno grupo de impor a sua própria espiritualidade em todos os outros. O desejo de linguagem inclusiva é uma manifestação da expectativa de que o ritual deve estar de acordo com o grupo e não vice-versa. Latina enfraquece esta ideia, porque todos, como diz o Papa João XXIII em Veterum Sapientia, são iguais perante a língua latina. Latin força um tipo de auto-negação em nós, porque não podemos manipular a linguagem para nossos próprios fins. Ele também contraria a inclinação do padre para ad lib, impingindo sua própria disposição pessoal em os participantes da missa.

O Latim, as rubricas fixas, essas coisas tira-nos de nós mesmos para que possamos tornar-se nada. São João da Cruz frequentemente observado que devemos ser nada para que Deus possa se tornar tudo em nós, ou, como nas palavras de São João Batista (que podemos aplicar para o antigo ritual), "eu diminua, para que Ele possa aumentar. "decapagem nós mesmos de auto, que o antigo ritual faz, é um requisito para qualquer spirituality.

III Autêntico. Perfeição em virtude

Isso nos leva ao próximo tópico: perfeição na virtude. A antiga Missa, na medida em que nos despoja de si mesmo, nos humilha. Isto é necessário, uma vez que cada um de nós sofre de orgulho. Além disso, não nos dando controle sobre o ritual, o antigo rito gera humildade, a virtude pela qual a pessoa não ir a extremos em uma de reações ou ações. Há inúmeras histórias de leigos e sacerdotes sendo furioso depois de assistir o novo rito por causa de algo que o celebrante fez. O sacerdote não deve ser a causa da raiva durante a Missa. Ao tornar-se a causa da raiva, ele corrói a mansidão dos leigos. Ter um ritual fixo, desde que o sacerdote segue as rubricas e diz que a Missa com reverência, minimiza a chance de que o padre vai enfurecer os leigos. Desta forma, o antigo rito assegura mansidão.

A humildade é a virtude raiz no concupiscível, ou seja, a coisa em nós que nos inclina em direção a bens corporais. A humildade é a virtude pela qual não se julgar a si mesmo maior do que ele é. São Tomás de Aquino nos diz que é a virtude raiz de todas as outras virtudes e que nenhuma outra virtude pode existir sem ele. As raízes de massa velhos fora orgulho e gera humildade, porque não é nossa ação ou o nosso produto, mas o produto e a ação de Deus. Além disso, por surgir contra a misteriosa que para nós nesta vida é intransponível, que provoca naturalmente em nós um sentido da nossa pequenez em relação a Deus. Este, por sua vez tempera o modo como nos comportamos, porque estamos na presença de alguém que faz com que "awe", que é uma enorme sensação de maravilha ou admiração. "Awe" naturalmente nos faz parar e nos considerar, à luz do que é impressionante; que nós e, portanto, modera o que fazemos cativa. O ritual antigo, gerando em humildade e mansidão - sobre a qual todas as outras virtudes descansar - recorda-nos as palavras de Cristo, que disse: Em outras palavras, "I" Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração. " conformar-me com a verdade, não estou orgulhoso e não me julgo maior do que eu sou, eu não ir a extremos em minhas reações. "Isto é o que devemos desejar em qualquer ritual. O ritual deve falar para nós - não nas nossas próprias palavras, mas nas palavras de Cristo. Desta forma, o antigo ritual pode ser visto estar a dizer metaforicamente: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração."

Uma vez que a mansidão e a humildade estão no lugar, a virtude de reverência segue naturalmente. Reverência é a virtude contido sob a virtude mais universal da justiça, e mais particularmente a religião, em que se mantém em honra e estima alguma coisa, geralmente sagrado. O antigo ritual nos ajuda a honrar aquelas coisas que são santas, porque, em primeiro lugar, somos humildes e reconhecer a grandeza das coisas sagradas. Em segundo lugar, nos aproximamos de Deus em um sentido de auto-negação e subserviência, e, neste contexto, o antigo ritual se sobressai. Pois o sacerdote inclina a cabeça, genuflecte e humilha frequentemente nas orações para que Deus possa olhar sobre suas ações e ficar satisfeito.

Fortaleza também é ensinado no ritual antigo, se em nenhuma outra maneira do que isso, é claro que é a guerra espiritual. No início, quando os coletes sacerdote, colocando no amicto, diz uma oração na qual ele pede Nosso Senhor para o capacete da salvação para que ele possa lutar contra as incursões do diabo. Além disso, uma vez que o sacerdote não está sujeita a uma comissão litúrgica na tomada de decisões sobre o que deve e não deve ser feito, o rito tradicional reforça o sacerdote, e reafirma os aspectos masculinos de ser um sacerdote.

Aqui nós recomendamos o artigo de Pe James McLucas sobre a emasculação do sacerdócio, (A missa em latim, Primavera de 1998), no qual ele argumenta que os rituais mais recentes têm, de fato, tirado o sacerdote aquelas coisas que são masculinos: por exemplo, o papel de prover e proteger sua família espiritual. No ritual antigo, só ele alimenta a sua família espiritual através da distribuição da Comunhão. Isto também significa que ele pode proteger os sagrados mistérios. A remoção sistemática de todas estas coisas que enfatizam o papel masculino e paterno do sacerdote enfraqueceu a nossa visão do sacerdócio. Além disso, temos a tendência de obter o que nós oferecemos como um exemplo. Assim, se colocar diante das pessoas uma visão enfraquecida do sacerdócio que tem pouca ou nenhuma virtude da fortaleza, então podemos esperar que os sacerdotes a tornar-se fraco e efeminado, e atrair seminaristas que seguem o exemplo. Fortaleza é definido como envolver o bem árduo eo antigo ritual fornece uma avenida para o sacerdote de obter o maior e mais difícil tipo de fortaleza: a auto-disciplina através da auto-negação.

O antigo ritual também evita violações da justiça. O novo Código de Direito Canónico estabelece que os leigos têm o direito de participar da liturgia disse de acordo com as rubricas. Agora todas as opções corroeram a sensação de que o sacerdote deve prestar ao povo que lhes é devido; o fluxo da Missa é a seu critério. Isto leva o sacerdote a pensar que ele pode fazer o que quiser. Enquanto os documentos da Igreja são claras de que ele não pode fazê-lo, o fato é que todas estas opções conter o princípio implícito de "fazer o que quiser." É por isso que, quando o ritual é fora das mãos do sacerdote, que naturalmente gera uma sentido da exigência de justiça em todos nós. Para quando o sacerdote faz algo que é contrário às rubricas, ou mesmo nas rubricas mas incluído como opcional, ele dá às pessoas a sensação de que o sacerdote em questão não é tanto sobre o que Deus quer como sobre o que ele quer, especialmente se assistir é que a massa não gosta da opção particular. Em última análise, o ritual da missa é sobre Deus, e devem procurar a melhor maneira de dar a Deus o Seu devido. Isto vem através de um profundo senso de justiça. Através do sacrifício a Deus e à conformidade do ritual de sacrifício que, reconhecemos que, com respeito a Deus, não temos nenhuma reivindicação de justiça na medida em que são meras criaturas. Portanto, a massa deve ser a respeito de Deus e não a nós mesmos. O antigo ritual nos ajuda a esquecer e perder-nos na prestação de justiça para Deus através do sacrifício.

O rito antigo gera a fé, esperança e caridade. Ele gera a fé, porque se destaca em sua expressão da teologia católica. A fé vem por ouvir e ouvir a fé nas próprias orações do ritual antigo. Ele gera esperança por causa de seu profundo senso do transcendente e nossa participação no transcendente. Ele gera caridade, porque nos ajuda a perceber que a adoração é sobre Deus, não nós. Caridade é definido como amor a Deus e ao próximo por amor de Deus. Mesmo quando amamos o próximo, deve ser por causa de Deus. Daí o ritual nos ajuda a concentrar tudo em Deus, dando assim uma orientação adequada para nossa vida espiritual. Mesmo se isso não fosse o caso, o antigo ritual gera caridade se não por outra razão do que ele mantém imperfeições das pessoas na baía por tirar a capacidade de uma pessoa para impor-se em outro, evitando, assim, a raiva, mágoa e afins.

IV. Ascendance na oração

O último aspecto é ascendência em oração. Já mencionamos o silêncio que é necessário para ascender às alturas de oração. Enquanto ele não é necessário para a oração vocal, é necessário para a oração mental e os outros sete níveis de oração. Santo Agostinho disse que nenhuma pessoa pode salvar a sua alma, se ele não orar. Agora é um facto que a oração mental e oração em geral entraram em colapso entre os leigos (e do clero, para que o assunto) nos últimos trinta anos. É minha própria impressão de que este desenvolvimento, na verdade, tem a ver com o ritual da missa. Agora, no novo rito, tudo gira em torno de oração vocal, e os aspectos comuns da oração são fortemente enfatizada. Isso levou as pessoas a acreditar que apenas as formas de oração que estão vocal e comunais têm qualquer valor real. Consequentemente, as pessoas não rezam por conta própria por mais tempo.

O antigo ritual, por outro lado, realmente promove uma vida de oração. O silêncio durante a missa realmente ensina às pessoas que elas devem rezar. Qualquer um dos dois vai se perder na distração durante o ritual antigo ou um vai orar. O silêncio e encorajamento para orar durante a Missa ensinar as pessoas a orar por conta própria. Embora, a rigor, eles não estão orando por conta própria na medida em que eles devem se juntar suas orações e sacrifícios para o sacrifício e oração do sacerdote, estas ações são feitas interiormente e mentalmente e tão naturalmente descartá-los em direção a essa forma de oração. Esta é uma das razões que, após a Missa é dito de acordo com o antigo ritual, as pessoas são naturalmente mais calmo e tendem a rezar depois. Se tudo for feito em voz alta e em voz alta, em seguida, uma vez que as paradas vocais, as pessoas pensam que é longo. É muito difícil conseguir que as pessoas que frequentam o novo rito da Missa para fazer uma apropriada ação de graças pela oração depois porque os seus apetites e faculdades têm habituado-los em direção a falar em voz alta.

O antigo ritual também dá um sabor do céu, por assim dizer. Desde o altar marca a linha divisória entre o profano eo sagrado, entre o celeste eo terrestre, eo sacerdote sobe ao altar para oferecer sacrifício, o rito tradicional deixa a pessoa com um sentido de ser arrastado para o céu, com o padre. Este recurso nos atrai naturalmente em oração e dá o sentido do transcendente e sobrenatural que são fundamentais na vida espiritual. As numerosas referências à devoção santos adotivo, em vez de minimizá-lo. The Latin proporciona uma sensação de mistério. A beleza do ritual, os arredores que fluem naturalmente do próprio ritual (como as igrejas que são projetados para o ritual), o cântico - todas estas coisas levam à contemplação, a busca depois que está acima.

Conclusão
É evidente que não tenham esgotado todos os aspectos espirituais do antigo ritual, mas as quatro áreas que nós cobrimos demonstrar que o antigo ritual e as formas mais recentes têm diferentes espiritualidades. Se a Igreja é capturar o sentido da transcendência para os leigos, se quisermos ter sacerdotes humildes e santos, se quisermos ter um ritual que é impulsionado pela caridade e, portanto, tem Deus como o único foco de nossos anseios e desejos , deve-se restaurar essa liturgia que o próprio Deus moda tanto quando Cristo estava na terra e através das mãos amorosas dos santos ao longo da história. Não podemos ficar satisfeitos com uma liturgia que é o trabalho de nossas próprias mãos. Por esta razão, eu não concordo com a teoria de que precisamos produzir mais um ritual. Precisamos do trabalho de Deus de volta, porque se o antigo ritual faz nada, ela nos ensina que nós não precisamos nossa própria auto-expressão. Nós precisamos de Deus.

Fr. Chad Ripperger, FSSP, é professor na menor diocesano de São Gregório seminário e Nossa Senhora de Guadalupe seminário, tanto em Nebraska.


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Agradecimento pela ideia de aulas.

O livro do pe.

É importante

A espiritualidade do canto.

Níveis de oração e silêncio. quem canta reza duas vezes.

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