cum vitiis et concupiscentiis"
"Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne,
com as paixões e concupiscências."
(Epístola aos Gálatas, V,24)
Os gregos em sua sabedoria foram sagazes na criação do símbolo do Minotauro. Um homem sem inteligência dominado pela ideia de reprodução e pelo instinto sexual, preso no labirinto da vida manifestando a estupidez e a brutalidade.
Nas lendas ha Teseu como herói vencedor da besta, "homem forte por excelência", aquele que matou o Minotauro, uma assombração do homem verdadeiro, racional.
Desconsiderando a questão de Ariadne que se funda no absurdo da existência do mal, salva-se o heroísmo de Teseu, é necessário ao homem de valor matar o Minotauro. Vê-se ainda hoje uma figura muito similar, especialmente para os hispânicos, que é o toureiro. Nas arenas em três tempos se destaca a inteligência, a elegância habilidosa e a bravura dominando a fera passional, figura do selvagem. Os românticos comiseram o touro, mas é bem sintomático que assim façam; seus valores são sobre as paixões ao invés das virtudes intelectuais, então se identificam com a besta.