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domingo, 27 de abril de 2014

Ensaio da Modéstia

(em estudos)
Inicio neste post um ensaio sobre a modéstia, a virtude que São Tomás trata como variação da Temperança.

Sobre o cardeal italiano que já anunciava o caos da indiferença de gênero de indumentária: Giuseppe Siri.

O cardeal Siri de Gênova em 1960 bem alertou numa carta pastoral sobre as novas modas femininas e em especial ao uso de calças. Muito bem ele observa que sempre que as Leis Eternas são transgredidas um futuro caótico acaba por imperar, de fato a intemperança se generalizou numa grande convulsão de sensualidade, divorciados e homossexuais.

Tratando de um período pós guerra, 1959 relata o cardeal, é de se notar que o costume da calça feminina é estranho à cultura local, no caso, a Itália. Algumas pistas me dizem que o mote foi a indústria americana que pedia calças por razões fabris, mas também tenho pistas de movimentos de lésbicas na França que já induziam o uso de calça por mulheres afim lhe darem postura masculinizada.

O cardeal em suas carta aponta três aspectos prejudiciais desse costume:
I - A mulher prejudica a si mesma pois interfere em sua psicologia já que a calça impõe uma postura. 
II -  A mulher prejudica ao marido, pois corrompe a relação quebrando aspectos visíveis de diferenças.
III - A mulher prejudica aos filhos, pois perde a dignidade como mãe dando más impressões às crianças.

sábado, 5 de abril de 2014

7 Dons e 12 Frutos do Espírito Santo

(Em construção)

"O temor de Deus é o princípio da Sabedoria"
initium sapientiæ timor Domini 
(Eclesiástico I,16)

Estamos falando aqui dos dons, dos presentes dados, pela Terceira Pessoa da Santíssima Trindade a nós. Aquela Pessoa que procede do Pai e do Filho, o Espírito da Caridade e da Verdade. Só para ilustrar, se nós amássemos a nós mesmos e víssemos nós mesmo como deus, teríamos o espírito da falsidade e da mentira, é falso que somos deus, teríamos o espírito de Narciso, aquele que amou seu próprio reflexo no mundo, e teríamos os frutos da degeneração. Desde modo podemos entender que o amar a si próprio e ver-se como Deus compete somente a Deus mesmo se auto contemplando. É nos revelado que isso se dá no Pai que ama o Filho e d'Eles surge uma Terceira Pessoa: O Espírito Santo, que é capaz de habitar na natureza de Jesus Cristo, também a nossa, a natureza humana.

Os dons do Espirito Santo são 7 e apresentados por D. Gueranger nesta ordem, do menor ao maior:
I-Temor; II-Piedade; III-Ciência, IV-Fortaleza, V-Conselho, VI-Inteligência  e VII-Sabedoria.
Os mesmos dons são tirados do livro de Isaías XI,1-3.

Os cinco primeiros são dons de ação, os dois últimos são de contemplação e seguem se os cinco forem atendidos.
Por ação se entende práticos neste mundo e por contemplação o antegozo do paraíso.

Os dons "são disposições permanentes que tornam o homem dócil a seguir a inspirações divinas." (Compendio, p.117, catecismo n.1832)
Os 7 Dons na representação ao lado são as raízes internas dos 12 frutos externos citado por São Paulo ao s Gálatas. O tronco é a <vida no espírito>. Essa relação pode ser confirmada na leitura da enciclopédia católica citada abaixo.

No livro de Royo Marin, O Grande Desconhecido, tem-se que a infusão dos dons do Espírito Santo tem como causa principal Deus mesmo e o homem como causa instrumental. Aqui temos evidente que o que opera de modo sobrenatural é exclusivo de causa sobrenatural, barrando toda e qualquer confusão entre natural e sobrenatural. Cabe a nós a docilidade de nos moldarmos como bons instrumentos, porém não como causa dos atos de Temor, ou Piedade etc.

Na definição posto pelo mesmo teólogo temos que "Os dons do Espírito Santo são hábitos sobrenaturais infundidos por Deus nas potências da alma para receber e auxiliar com facilidade as moções do prórpio Espírito ao modo divino e sobre-humano"

Os 12 frutos são citados em Gálatas V,22 e ensinados pela Igreja como:  I-Caridade, II-Alegria, III-Paz; IV-Paciência; V-Longanimidade (Paciência, 'qualidade de ser sofredor'); VI-Bondade (fazer o bem); VII-Benignidade (índole é boa; de bom caráter); VIII-mansidão (serenidade, (ref.x com Maritain e sobre a não confusão com os budistas)); IX-Fidelidade; X-Modéstia; XI-Continência (império sobre si); XII-Castidade.
"Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós."
fructus autem Spiritus est caritas gaudium pax longanimitas bonitas benignitas. fides modestia continentia adversus hujusmodi non est lex. qui autem sunt Christi carnem crucifixerunt cum vitiis et concupiscentiis. si vivimus spiritu spiritu et ambulemus non efficiamur inanis gloriæ cupidi invicem provocantes invicem invidentes