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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Didascálicon: Prefácio.

Hugo de S. Vitor inicia o Didascálicon tratando dos tipos de pessoas perante os estudos: os que tem dificuldade, os que tem facilidade e os que tem pouca fortuna. 

Há dois tipo pessoas com dificuldade ou sem grandes capacidades:
- Os que por força de vontade e conhecendo seus limites merecem obter o bem dos estudos.
- Os que repousam em torpor, desistem das coisa mínimas por não entenderem coisas altíssimas. 
"Não quiseram entender, para não ter que agir retamente".


Ha o tipo dotado de facilidade ou engenho e com acesso fácil a verdade. Este se desvia se lhe falta virtude e vontade de educar o dom por exercícios e instrução. Estes sepultam seu dom, não obtém sabedoria e nem os juros das boas obras.

Há os que tem dificuldades materiais ou azar de nascerem pobres. A esses não tem escusa pois ha quem sofre e obtém sabedoria. A questão é se ha dificuldade ou má vontade? Esses se atendem a sabedoria apesar da pobreza são melhores que os que possui fortuna, mas entorpecem no ócio.

Para obter conhecimento ha dois cominhos:
- Leitura
- Meditação.

A leitura tem o primeiro lugar na instrução, o Didascálicon se propõe a esse ensino.
São três regras para leitura:
1ª Saber o que se deve ler.
2ª Em que ordem se deve ler.
3ª Como se deve ler.

Pode ser leitura profana ou leitura de textos sagrados.
Primeiro se verá a profana que tratará das artes.
Depois se verá a sagrada.

Sobre leitura profana o Didascálicon tratará:
- A origem de todas as artes
- A descrição é a divisão delas.
- A filosofia será decomposta do vértice aos últimos elementos.

Sobre leitura das Sagradas Escritura:
- Quais Escrituras devem ser chamadas divinas
- A ordem e as explicações dos nomes
- Peculiaridades importantes
- Como se deve ler.

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