Hugo de S. Vitor inicia o Didascálicon tratando dos tipos de pessoas perante os estudos: os que tem dificuldade, os que tem facilidade e os que tem pouca fortuna.
Há dois tipo pessoas com dificuldade ou sem grandes capacidades:
- Os que por força de vontade e conhecendo seus limites merecem obter o bem dos estudos.
- Os que repousam em torpor, desistem das coisa mínimas por não entenderem coisas altíssimas.
"Não quiseram entender, para não ter que agir retamente".
Ha o tipo dotado de facilidade ou engenho e com acesso fácil a verdade. Este se desvia se lhe falta virtude e vontade de educar o dom por exercícios e instrução. Estes sepultam seu dom, não obtém sabedoria e nem os juros das boas obras.
Há os que tem dificuldades materiais ou azar de nascerem pobres. A esses não tem escusa pois ha quem sofre e obtém sabedoria. A questão é se ha dificuldade ou má vontade? Esses se atendem a sabedoria apesar da pobreza são melhores que os que possui fortuna, mas entorpecem no ócio.
Para obter conhecimento ha dois cominhos:
- Leitura
- Meditação.
A leitura tem o primeiro lugar na instrução, o Didascálicon se propõe a esse ensino.
São três regras para leitura:
1ª Saber o que se deve ler.
2ª Em que ordem se deve ler.
3ª Como se deve ler.
Pode ser leitura profana ou leitura de textos sagrados.
Primeiro se verá a profana que tratará das artes.
Depois se verá a sagrada.
Sobre leitura profana o Didascálicon tratará:
- A origem de todas as artes
- A descrição é a divisão delas.
- A filosofia será decomposta do vértice aos últimos elementos.
Sobre leitura das Sagradas Escritura:
- Quais Escrituras devem ser chamadas divinas
- A ordem e as explicações dos nomes
- Peculiaridades importantes
- Como se deve ler.
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