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sábado, 15 de novembro de 2014

Anotações sobre virtudes.


(Anotações extraídas dos livros: Onze Lições sobre a Virtude de S. Tomás de Aquino, Catecismo Romano e outros.)

Ha três elementos na alma que movem o homem ou princípios operativos: paixões, potências e hábitos.

Virtudes e vícios são hábitos, hábitos são adquiridos conforme nossa vontade e nossos atos.
Hábitos são gerados pelas escolhas convenientes qual homens ficam imóveis, repetindo-as frequentemente, ou seja, atos esporádicos não geram hábitos.


O bom hábito chama-se virtude, o mau hábito chama-se vício.

A ação da natureza leva as coisas ao seu fim natural. Todo hábito atua nas coisas de modo determinante a uma finalidade. A semelhança entre a natureza e o hábito faz com que os hábitos possam ser chamados de segunda natureza.

A virtude é associada a qualidade das operações e a conformidade com a reta razão.
As virtudes são hábitos frutos da reta razão, torna bom aquele que a possui e boa a sua obra.
A reta razão é a qualidade fundamental à virtude racional, i.e. própria do agir humano que põe os atos coerentes à honestidade e a utilidade, ou seja, coerente as leis conhecidas, interiores ao homem, e a finalidade última das coisas, exteriores ao homem.

A reta razão atuando nas paixões deverá ter duas ações: reprimir ou fortificar.
Paixões como a concupiscência, a esperança e a ira devem, conforme a reta razão, serem reprimidas.
Paixões de fuga como o temor e o ódio devem, conforme a reta razão, serem fortificadas.
Observando os atos de repressão e de fortificação racionais percebe-se as quatro virtudes cardiais: Prudência, Justiça, Fortaleza (coragem), Temperança.
O vício contraria a reta razão normalmente quando as paixões divergem das decisões racionais.